sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dá-lhe Votoraty

Gustavo Ferrari/Carlos Pivetta
Com o Leão de Ribeirão Preto no comando, o Tigre de Votorantim levou apenas cinco meses para subir da A3 para a A2. Diante de 2.249 pagantes, que compareceram ao Estádio Domenico Paolo Metidieri, o Votoraty venceu o Osvaldo Cruz por 4 a 1, e conquistou o acesso à tão sonhada Série A2 do Campeonato Paulista. O prefeito da cidade, Carlos Augusto Pivetta (foto), acompanhou o jogo de perto, no alambrado.

O triunfo faz o clube devolver à cidade a possibilidade de disputar a segunda divisão após 57 anos e, de quebra, leva a equipe do técnico Fernando Diniz à final contra o Grêmio Osasco amanhã.

Em um confronto aguerrido, o time votorantinense dominou praticamente toda a partida e deixou o Osvaldo Cruz encurralado no próprio campo de defesa. Aos 9, Rodolfo cobrou falta pelo lado esquerdo e Edinei, escorando de cabeça, no canto esquerdo de Thiago Gaúcho, abriu o placar: 1 a 0. Jairo, também de cabeça, tentou igualar a partida para o Osvaldo Cruz, mas sem sucesso.

Aos 18, Rodolfo, do Votoraty, cobrou falta com perigo. Martinho, aos 23, recebeu a bola dentro da grande área, após um belo passe de Paulo Krauss, e bateu cruzado, em cima do goleiro Thiago Gaúcho. Aos 26, o defensor Wesley, do Osvaldo Cruz, deu entrada violenta em Martinho e foi expulso pelo árbitro Rodrigo Braghetto.

Com um jogador a mais, o Votoraty seguiu sufocando o time adversário e conseguiu fazer o segundo gol. Martinho, aos 39, fez boa jogada pela direita e achou Paulo Krauss livre de marcação dentro da área do Osvaldo Cruz; com categoria, o jogador tocou por cima de Thiago Gaúcho e correu para a torcida: 2 a 0.

No segundo tempo, o Votoraty voltou a campo disposto a aumentar o placar. Aos 13, o zagueiro Anderson arrancou pelo lado esquerdo e bateu cruzado, sem direção. Aos 25, Serrano achou Marquinhos, que, pelo lado esquerdo, bateu forte no canto esquerdo de Thiago Gaúcho: 3 a 0. Dois minutos depois, Rodolfo, cobrando falta, na entrada da área, acertou o travessão do gol adversário.

O Osvaldo Cruz conseguiu descontar o resultado aos 38, após um bate-rebate dentro da área votorantinense. Naldinho, sozinho com o goleiro Juliano, tocou no canto direito: 3 a 1. Nos descontos, aos 46, o Votoraty presenteou a torcida com mais um gol. Helder penetrou a área adversária, pela direita, e tocou na saída de Thiago Gaúcho: 4 a 1. Festa em Votorantim.

by Gustavo Ferrari

Ajoelhou, reza!

Cleston Rubens/O baile funk

MC Créu, conhecido por suas músicas 'sensuais', desembarcou em Sorocaba e trouxe consigo as dançarinas 'Mulher Jaca' e 'Mulher Cereja'. O trio requebrou, pulou e mostrou o que o Rio de Janeiro tem de bom: o funk!



Cleston Rubens/Cereja



Cleston Rubens, fotógrafo experiente da noite, registrou o momento em que MC manda 'Cereja' ajoelhar e rezar. 'Jaca' só observou. E o que rolou depois? Créu, é claro!






Cleston Rubens/Jaca



Segundo Cleston, o mestre de cerimônica carioca apresentou, ao público presente, a sua nova composição: 'Posição de Ataque'. "E quem fica em posição de ataque", perguntou o fotógrafo a Créu. "É lógico que são elas!"






by Gustavo Ferrari

Resquícios de um baile funk

Cleston Rubens/Vai, vem e volta



Tudo o que sobe, desce.
O que levanta, abaixa.
O que pede, toma.
E o que fica, perdura.





by Gustavo Ferrari

Batida inconfundível!

Gustavo Ferrari/Sisters of Mercy
Sábado de frio intenso em São Paulo. Nada melhor do que uma boa música para esquentar e chacoalhar o esqueleto. Via Funchal, 22h30. No palco, os lendários do The Sisters of Mercy trouxeram o clima sombrio de Leeds (Inglaterra) para a capital paulista.

Batida sintetizada, grooveada, imortal. Culpa de 'Doktor Avalanche'. Andrew Eldritch, agora careca, Ben Christo e Chris Catalyst executaram clássicos dos anos 80. Época gótica, do Lira Paulistana à Madame Satã. Época do Hard Temple.

'Crash and Burn', a música de abertura, me fez voltar aos porões de Loughton, Manchester, Fulham. Muita glicerina no palco, luzes, lasers, distorções. E Eldritch puxando: 'Do I drive? Or am I driven? Can I brake, What I've been given? Take a walk, Turn, Talk or crash and burn'.

'Alice', 'Giving Ground' (que me deixou em transe) e 'Mariah' - o romantismo de Eldritch - ecoaram sentimentos do passado ao cenário dark e gutural que se transformou a Funchal com os ingleses. Apocalíptico.

Faltou a presença da bela Patricia Morrison em 'Dominion' e 'This Corrosion'. Seria querer demais nos dias de hoje. 'Temple of Love', a última do show, já no bis, supriu, em partes, essa ausência.

A batida do Sisters é mesmo inconfundível!



by Gustavo Ferrari