sexta-feira, 11 de julho de 2008

Coisas de paróquia

Vincent Van Gogh/Auvers
A minha colega jornalista Tatiane Reis coletou mensagens em algumas paróquias de Sorocaba e me repassou. Tem coisas absurdas escritas por aí, que ninguém se dá conta. São dizeres sinceros e até engraçados, mas com péssima redação. Eis:

1-) Para todos os que tenham filhos e não sabem, temos na paróquia uma área especial para crianças;

2-) Quinta-feira que vem, às cinco da tarde, haverá uma reunião do grupo de mães. Todas as senhoras que desejem formar parte das mães, devem dirigir-se ao escritório do pároco. Interessados em participar do grupo de planejamento familiar, entrem pela porta de trás;

3-) Na sexta-feira, às sete, os meninos do oratório farão uma representação da obra 'Hamlet' de Shakespeare, no salão da igreja. Toda a comunidade está convidada para tomar parte nesta tragédia;

4-) Prezadas senhoras, não esqueçam a próxima venda para beneficência. É uma boa ocasião para se livrar das coisas inúteis que há na sua casa. Tragam os seus maridos!;

5-) Assunto da catequese de hoje: 'Jesus caminha sobre as águas'. Assunto da catequese de amanhã: 'Em busca de Jesus';

6-) O coro dos maiores de sessenta anos vai ser suspenso durante o verão, com o agradecimento de toda a paróquia;

7-) O mês de novembro finalizará com uma missa cantada por todos os defuntos da paróquia;

8-) O torneio de basquete das paróquias vai continuar com o jogo da próxima quarta-feira. Venham nos aplaudir, vamos tentar derrotar o Cristo Rei!;

9-) O preço do curso sobre 'Oração e Jejum' inclui a comida;

10-) Por favor, coloquem suas esmolas no envelope, junto com os defuntos que desejem que sejam lembrados;

11-) Na próxima terça-feira à noite haverá uma feijoada no salão paroquial;

12-) A seguir, terá lugar um concerto,

13-) Lembrem que na quinta-feira começará a catequese para meninos e meninas de ambos os sexos.

Apoio ao diploma

Reprodução
A Câmara de Sorocaba protocolou, ontem, moção que manifesta apoio à obrigatoriedade do diploma em Curso Superior de Jornalismo para o exercício da profissão, que será encaminhada imediatamente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O julgamento do Recurso Extraordinário que, se aprovado, vai desregulamentar a profissão de jornalista, deve ser votado nas próximas horas. "Com isso, vai tornar possível que qualquer pessoa, mesmo a que não tenha concluído nem o ensino fundamental, exerça as atividades jornalísticas", lembrou o vereado Antônio Sérgio Ismael, autor da moção.

Para ele, não apenas os jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos de interesses particulares. "Os brasileiros e, neste momento específico, os Ministros do STF, não podem permitir que se volte a um período obscuro, em que existiam donos absolutos e algozes das consciências dos jornalistas e, por conseqüência, de todos os cidadãos", afirmou.

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) ressalta que a exigência da formação superior é uma conquista histórica dos jornalistas e da sociedade, que modificou profundamente a qualidade do Jornalismo brasileiro. "Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia".

O manifesto destaca ser direito da sociedade receber informação apurada por profissionais com formação teórica, técnica e ética, capacitados a exercer um jornalismo que efetivamente dê visibilidade pública aos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas. "Os brasileiros merecem um jornalista que seja, de fato e de direito, profissional, que esteja em constante aperfeiçoamento e que assuma responsabilidades no cumprimento de seu papel social".

A Fenaj aponta ser falacioso o argumento de que a obrigatoriedade do diploma ameaça as liberdades de expressão e de imprensa, como apregoam os que tentam derrubá-la. De acordo com a instituição que representa os sindicatos dos jornalistas e todo o Brasil, a profissão regulamentada não é impedimento para que pessoas – especialistas, notáveis ou anônimos – se expressem por meio dos veículos de comunicação. "O exercício profissional do Jornalismo é, na verdade, a garantia de que a diversidade de pensamento e opinião presentes na sociedade esteja também presente na mídia".

by Gustavo Ferrari

terça-feira, 8 de julho de 2008

O círculo de Zak

Gustavo Ferrari/Circle II Circle
Zachary Stevens, vocalista do Circle II Circle e ex-frontman do Savatage - que assumiu o posto quando Jon Oliva o deixou, após o falecimento de seu irmão Criss - deu o ar da graça, no mês de junho, em Campinas, para a turnê sul-americana de divulgação do álbum "Delusions of Grandeur".

Soltou a voz no Hammer Rock Bar, para pouco mais de 100 pessoas. No cast, metal melódico da melhor sonoridade e covers de sua ex-banda, sem perder o carismo que o consagrou. Rock by lovers!

by Pierre Latosa

A orquestra de Neschling

Gustavo Ferrari/Osesp
O público sorocabano pôde conferir, no último domingo, clássicos da música clássica, sobe a regência do maestro John Neschling. Nem o atraso de 45 minutos, proporcionado pela forma, logisticamente errada, como o palco da apresentação fora instalado na área do Paço Municipal, tirou o brilho da apresentação dos profissionais da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp).





Gustavo Ferrari/Osesp
O atraso - justificado por Neschling - que em razão do sol forte, poderia haver danos materiais em alguns instrumentos de madeira, como os violinos Stradivarius, avaliados em R$ 3 milhões, não impediu a orquestra de tocar verdadeiras obras, como o Reisado do Pastoreio: Batuque (Oscar Lorenzo Fernandez); Bolero (Maurice Ravel), O Morcego, Op.362: Abertura (Johan Strauss Jr.) e O Pássaro de Fogo: Danças (Igor Stravinsky). Uma tarde de felicidade e música de qualidade.

by Gustavo Ferrari

Se a moda pega...

sábado, 5 de julho de 2008

Desire

Gustavo Ferrari/Gene L. Jezebel

Oh sugar...I've been missing you, and I've been wondering, where it is you're hiding; I've been a ball of fire in your arms desire, and I've been wondering, where it is you're hiding...

What you get is what you seek...Desire; What you get is what you seek...Desire.

Oh honey, I won't be kissing you, and I've been wondering, where it is you're hiding; I've been a ball of fire in your arms desire, and I've been wondering, where it is you're hiding...

I've had my ears to the ground, to the ground; I'm just trying to find out what you're hiding...what is the mystery?

by Jay Aston

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Ensinamentos...

Pensamento/Desenho by Guga
Sábias clarezas do escritor, jornalista, humorista e cronista Luís Fernando Veríssimo. Dez coisas que levamos anos para aprender:

1-) Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom ou empregado, não pode ser uma boa pessoa. (Esta é muito importante. Preste atenção, nunca falha);

2-) As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas. (Tá cheio de gente querendo te converter!);

3-) Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance. (Na maioria das vezes quem tá te olhando também não sabe! Tá valendo!);

4-) A força mais destrutiva do universo é a fofoca. (Deus deu 24 horas em cada dia para cada um cuidar da sua vida e tem gente que insiste em fazer hora-extra!);

5-) Não confunda sua carreira com sua vida. (Aprenda a fazer escolhas!);

6-) Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite. (Quem escreveu deve ter conhecimento de causa!);

7-) Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria 'reuniões'. (Lugar que ninguém se entende...com exceção das reuniões que acontecem nos botecos...);

8-) Há uma linha muito tênue entre 'hobby' e 'doença mental'. (Ouvir música é hobby...no volume máximo às sete da manhã pode ser doença mental!);

9-) Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito. (Que bom!),

10-) Lembre-se: Nem sempre os profissionais são os melhores. Um amador construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic. (É verdade mesmo!).

Teste do bafômetro

Adival Pinto/A hora da verdade
O repórter Gustavo Ferrari, o Guga, participou, ontem à noite, de uma blitz realizada pela Polícia Militar, que visou detectar, nos motoristas solicitados a parar no bloqueio, quantidade de álcool acima da permitida pela legislação em vigor. O teste é feito por miligramas de litro, com base no ar expirado (sopro).

A convite do tenente Marcel Ribeiro Lima - que coordenou os trabalhos na avenida Barão de Tatuí, em Sorocaba - Guga deu o exemplo do que o motorista prudente deve fazer na 'hora da verdade': 0,00 mg/L.

by Garas

terça-feira, 1 de julho de 2008

Os trilhos

Gustavo Ferrari/Trianon
Eles carregam o peso da modernidade,
a época áurea do desenvolvimento...
são os responsáveis pelo progresso.

Da multidão que lota o metrô, são os únicos que permanecem ali...
precisam de manutenção, sempre;
trabalham sob carga pesada.

Fazem barulho, toda vez que os freios agem;
são resistentes...aguentam qualquer impacto,
mas têm limitações.

Dependemos deles, para irmos de um ponto ao outro; somos incapazes de subestimá-los, tampouco andar...sobre os trilhos.

by Gustavo Ferrari

Matérias da redação: clipping ou notícia?

Redação/El Tiempo (Espanha)

Portal Comunique-se:

Em meio ao crescimento marcante da quantidade de veículos de comunicação (10% em 2007, segundo a Federação Nacional dos Jornalistas – Fenaj), é visível também uma mudança nem sempre bem-vinda na prática jornalística: a falta de matérias investigadas em ambientes externos às redações. Chamado de “jornalismo de gabinete”, esse tipo de postura ganha força devido, principalmente, à facilidade de acesso à informação via internet, abastecida continuamente por agências de notícias e uma fonte tentadora para quem tem pouco tempo de apuração e recursos financeiros limitados.

Apesar de não existirem dados que comprovem seu crescimento, a prática tem levantado polêmicas entre profissionais da área ao mesmo tempo em que encontra respaldo no ambiente corporativo e nos próprios leitores, que exigem cada vez mais agilidade no processamento das informações e incentivam as coberturas em tempo real. “De certa forma essa técnica é influenciada pelas novas tecnologias, mas também existe uma tentativa dos veículos em baixar custos”, acredita José Torves, diretor da Fenaj.

Para a professora da UFRGS Sandra de Deus, doutora em Comunicação e Informação e diretora administrativa do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), o embasamento em informações e impressões de terceiros pode ser uma ameaça à qualidade do trabalho. “Passa a haver um afastamento dos acontecimentos e das fontes. O retrato da realidade deixa de ser fiel, construído com vieses provenientes daquilo que o jornalista não viu, mas que alguém contou para ele”, analisa. No caso da cobertura no rádio, especialidade da professora, a situação é mais grave. “Hoje, o repórter de rádio acaba lendo no ar uma notícia que está em um portal de internet, esquecendo que rádio depende mais de ambientação do que qualquer outro veículo.”

Contudo, apurar fatos via internet ou telefone não resulta, necessariamente, em uma matéria ruim. “Fazer a pauta sem sair da redação pode ser benéfico ou maléfico. Claro que entrevistas sempre melhoram quando feitas pessoalmente, mas nem sempre o custo compensa o benefício. E nem todas as pautas exigem que a averiguação seja feita externamente”, aponta Ana Estela de Sousa Pinto, integrante da diretoria da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Para ela, em casos em que a reportagem tem a observação como um de seus pilares ou trata de conflitos, a situação é outra. “Se um avião cair no meio da cidade, não faz sentido apurar por telefone, sendo preciso testemunhar. No caso específico de uma pauta que exija investigação, como o desvio de verbas de um hospital, será importantíssimo ir ao local e constatar que ele não tem os equipamentos que deveriam ter sido comprados”, acrescenta.

Repórteres X redatores

Ainda segundo a Fenaj, em 2008, o aumento da quantidade de veículos de comunicação deve chegar a 16% no país. No caso dos portais digitais, o crescimento faz com que a possibilidade de erros seja ainda maior, na medida em que uma mesma informação é capaz de correr o mundo em poucos instantes e que a ausência de deadline aumenta a euforia para colocar os conteúdos no ar. Recebendo conteúdo de fontes e idiomas variados, o webjornalismo passou a ser executado basicamente por redatores que reproduzem o material recebido. No entanto, orientações são dadas para reduzir ao máximo os erros nesse tipo de mídia. “Existem dois fatores a serem considerados em coberturas on-line: a velocidade e a verdade”, avalia Cuca Fromer, gerente de Projetos Editoriais do Terra. De acordo com ela, existe uma preocupação constante com a agilidade na transmissão das notícias, mas todos os fatos devem ser checados. “Obtemos informações a partir de agências, rádio-escuta e demais veículos, mas temos como princípio verificar qualquer afirmação antes de publicar.”

A jornalista comenta episódio recente em que a maioria dos sites brasileiros noticiou um suposto acidente aéreo que, na verdade, não passou de um incêndio em estabelecimento comercial paulista: “Nesse caso não houve uma apuração, apenas uma reprodução de outro portal que havia divulgado o fato. Isso acabou resultando em uma informação errada, mas essa não é a recomendação passada aos redatores.” Cuca acredita que a corrida pela informação seja um fenômeno mundial. “Todo mundo está conectado e atrás da informação constante, o que amplia a chance de que uma notícia errada corra o mundo todo em poucos minutos. Esse cenário obriga os veículos a aceitarem que erram e a aprenderem a corrigir o erro tão rápido quanto o cometeram.”

Evolução ou retrocesso?

Apesar do temor acerca da qualidade da produção jornalística brasileira, em alguns veículos a realidade das apurações está começando a mudar. Conforme Marta Gleich, diretora de Jornais On-line do Grupo RBS, tal tendência, que beneficiava uma acomodação geral nas empresas de comunicação, já está sendo combatida. “A RBS, por exemplo, instalou uma redação integrada para profissionais de jornal impresso e internet, aumentando a troca de informações e a produção de conteúdo”, comenta. De acordo com a jornalista, que já desempenhou as funções de repórter, editora e editora-chefe, a proposta de coberturas multimídia fez com que mais gente passasse a cobrir acontecimentos externos para que se pudesse disponibilizar ao público informações completas. “São necessários vídeos, fotos, depoimentos em áudio e outros recursos para incrementar a notícia, e isso só se consegue pessoalmente.”

A representante da RBS conta que, no caso de coberturas fora do estado e do Brasil, foi escolha da organização aderir a conteúdo fornecido por agências. “Priorizamos os acontecimentos locais, sendo inexistente a prática de correspondentes fixos, com exceção de Brasília. Quando existe uma demanda pontual, como Olimpíadas, catástrofes naturais, eleições ou outra, sempre são enviados profissionais por um tempo determinado para esse tipo de cobertura.”

Na visão de Torves, porém, a maioria dos veículos ainda não atentou para o quadro e será preciso aumentar a conscientização dentro das empresas do setor para evitar a consolidação de redatores no lugar de repórteres. “A credibilidade dos veículos com informações mais detalhadas e apuradas in loco será determinante para que haja investimento em reportagem”, afirma. Sandra, da UFRGS, acredita que a pressão da sociedade pode ser decisiva para o retorno dos repórteres de rua. “Espero que o jornalismo diário tenha futuro e que, em virtude da exigência dos cidadãos, o jornalista possa apurar o acontecimento ao vivo. Se seguirmos no mesmo caminho, certamente as matérias serão cada vez mais baseadas em releases e agências de notícias”, conclui.

by Marianna Senderowicz, de Porto Alegre

Ahhhhhhhhh...Freak Out!

G.F./Garcia Neto
Manoel Garcia Neto, o Freak, apresentou-se para mais de 200 pessoas em Sorocaba, no mês de junho. Extravagâncias 'circenses' estão no currículo do jovem tatuador. Agulhas na pele, cacos de vidros esparramados sob os pés e o ritual da suspensão - essa é a descrição do o-kee-pa - praticado pelos índios norte-americanos que, séculos depois, inspirou as modernas tribos urbanas. Ganchos de aço cirúrgico perfuram a pele e testam os limites do próprio corpo.

Freak participou do último filme do cineasta trash José Mojica Marins, o Zé do Caixão, que estréia em agosto. Em "Encarnação do Demônio", ele participa de uma cena suspenso pelos ganchos. A experiência - bizarra - que parece acontecer com frequência, por gangues do submundo, ganha adeptos na região.

Em 'O Corpo como Suporte da Arte — Piercing, Implantes, Escarificação e Tatuagem' - literatura sobre assunto - o ritual do o-kee-pa é descrito como o momento em que o homem (da tribo) doava o seu sangue ao deus sol. No momento em que ele era suspenso, sua alma saía do corpo e só retornava quando seus pés tocassem o chão, a mãe terra.

by Gustavo Ferrari

Manchester, Glasgow...Ibirapuera

Gustavo Ferrari/Emily H.
São Paulo transformou-se na Capital do Indie Rock, no último final de semana, durante o Motomix 2008. Uma mistura de Glasgow (Escócia) e Manchester (Inglaterra). Foi do Reino Unido que vieram as bandas The Go! Team e Fujiya & Miyagi. De Toronto (Canadá) apontou por aqui o Metric, que está divulgando o álbum 'Grow Up and Blow Away'.

Em termos de sonorização, os três grupos são bem distintos. O Metric, da bela vocalista Emily Haines, mescla o rock do The Soup Dragons com o Jesus Jones featuring Luna.



Gustavo Ferrari/The Go! Team

O The Go! Team - o mais poluído em termos de mixagem - lembra bastante uma high school independent band, no estilo 'todo mundo toca um pouco de tudo, mas ninguém toca nada ao mesmo tempo'.





Gustavo Ferrari/Fujiya & Miyagi
Já o Fujiya & Miyagi - que parece nome extraído dos mangás - mostrou ao público presente, no Parque do Ibirapuera, que o rock está bem evoluído. Horas lembrando o New Order, outras o Stereolab, a banda fez os 'indie-rockers' se embalarem ao som do pop-eletro-dançante. The future has come...

by Gustavo Ferrari

Ao mestre com carinho

Gustavo Ferrari/Pq. do Ibirapuera
Imagine levar a própria mãe para vê-lo (a) malhar em um local público. É isso o que costuma fazer o mestre da Ginástica Espartana, Igal Flint. No Parque do Ibirapuera, durante o Motomix, ele 'mandou bala' em seus exercícios 'psicodélicos', sem pudores.

Muitos, que passaram pela área verde onde malhava, se depararam com seus movimentos engraçados e vigorosos. "Em 20 anos de introdução desse método no Brasil tive apenas um único aluno", ressaltou o ginasta.

Sua mãe, com mais de 80 anos, não se incomodou com o barulho do festival. Leu, em um espaço de tempo de pouco mais de uma hora, trechos de dois livros diferentes. Isso que é disposição!

by Gustavo Ferrari

Caçambas com arte

Gustavo Ferrari/Grafitagem em SP
As expressões culturais se renovam a cada dia. No Parque do Ibirapuera, a Motorola espalhou 30 caçambas de entulho, que foram transformadas em plataformas móveis de vegetação e ganharam grafitagem artística. No interior, plantas; nas laterais, o projeto de autores brasileiros. Essa galeria de arte ambulante e gratuita circula pela capital, pronta para ser apreciada por todos.

A grafitagem, chamada 'Disk-mobilidade, árvore de artista', é patrocinada pela Motorola, que promoveu o Motomix - festival de música eletrônica realizado em São Paulo, no último final de semana.

Das 30 caçambas, 15 foram pintadas por pessoas que enviaram suas idéias para um concurso promovido por duas entidades artísticas da capital. As outras 15 são projetos das próprias entidades preocupadas com cultura urbanística.

by Gustavo Ferrari