quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Button por Fincher, e o Katrina

Divulgação/Paramount Pictures
Quem conhece o diretor americano David Fincher, 46, pelos filmes Os Sete Crimes Capitais (Seven), O Quarto do Pânico (Panic Room), O Clube da Luta (Fight Club) ou Zodíaco (Zodiac), se surpreenderá com O Curioso Caso de Benjamim Button (The Curious Case of Benjamin Button).

Orçado em mais de US$ 150 milhões, a adaptação para o cinema, da obra homônima do escritor Francis Scott Fitzgerald, revela um Fincher sensível às incertezas da vida; mostra um diretor tentando escapar dos excessos de violência - sua marca registrada em Hollywood por quase duas décadas - ao impor a generosidade como meta de uma realização.

O drama do jovem-velho Benjamin Button, que nasce idoso e rejuvenesce, reflete uma vida de encantamentos, sonhos, delírios, fantasias. Um ser bom, sem maldades, que recebe carinho o tempo todo, que sabe amar, sofrer, lutar, entristecer com um problema e mostrar que o belo, do mal, não se apaga com o tempo.

Li diversos comentários e críticas antes de assistir o filme. E também depois. A última foi do jornalista João Pereira Coutinho, da Folha de São Paulo, publicada ontem. Indicado a 13 Oscars, devendo receber mais da metade, a adaptação de Fincher é madura para uma fábula 'prematura', que tornou-se 'nova' nesses mais de 80 anos.

A mensagem não está no enredo, na interpretação de Pitt (Button) ou na leveza de Blanchett (Daisy). Está na intensa relação entre o que se pretende da vida e o que nela de bom se constrói.

Enquanto o Katrina não assola New Orleans e dizima mais de mil pessoas, Daisy - à beira da morte - detalha à filha (de Button) como viveu a vida, as lembranças boas e ruins, os desafios que precisou vencer e as tristezas que amargara.

O filme, de quase três horas de duração, passa rápido. Não é cansativo. E gera uma reflexão: você é feliz?

by Gustavo Ferrari

Por onde andas, 'jacaré' da FUA?

Ele é tímido, carrancudo e preguiçoso, mas cruel. E está solto. Muitos funcionários da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), em Sorocaba, tem medo de avistá-lo. E é muito difícil flagrá-lo andando assim, a esmo. Será que alguém tem coragem de entrevistá-lo?



by Gustavo Ferrari

Du Riechst So Gut

Malte + Cevada + Levedo = Brewer
Recebi esse questionário por e-mail. Será que foi um mestre cervejeiro quem respondeu? Tire, de uma vez todas, as suas dúvidas sobre o consumo não-moderado de cerveja. Ale:

A CERVEJA MATA?
Sim! Sobretudo se a pessoa for atingida por uma caixa de cerveja com garrafas cheias. Anos atrás, um rapaz, ao passar pela rua, foi atingido por uma caixa de cerveja que caiu de um caminhão levando-o a morte instantânea. Além disso, casos de infarto do miocárdio em idosos teriam sido associados às propagandas de cervejas com modelos boazudas.


O USO CONTINUO DO ÁLCOOL PODE LEVAR AO USO DE DROGAS MAIS PESADAS?
Não! O álcool é a mais pesada das drogas: uma garrafa de cerveja pesa cerca de 900 gramas.


CERVEJA CAUSA DEPENDÊNCIA PSICOLÓGICA?
Não! 89,7% dos psicólogos e psicanalistas entrevistados preferem uísque.


A BEBIDA ENVELHECE?
Sim! A bebida envelhece muito rápido. Para se ter uma ideia, se você deixar uma garrafa ou lata de cerveja aberta ela perderá o seu sabor em, aproximadamente, quinze minutos.


A CERVEJA ATRAPALHA O RENDIMENTO ESCOLAR?
Não, pelo contrário! Alguns donos de faculdade estão aumentando suas rendas
com a venda de cerveja nas cantinas e bares na esquina.


O QUE FAZ COM QUE A BEBIDA CHEGUE AOS ADOLESCENTES?
Inúmeras pesquisas foram feitas por laboratórios de renome e todas
indicaram: em primeiríssimo lugar, o garçom.


CERVEJA ENGORDA?
Não! Quem engorda é você.


A CERVEJA CAUSA DIMINUIÇÃO DA MEMÓRIA?
Que eu me lembre, não!

Sexo aumenta o risco de câncer na próstata?

British National Space Centre/Venus
Um novo estudo inglês sugere que homens que tem uma vida sexual intensa entre os 20 e 40 anos de idade tem mais chances de desenvolver câncer de próstata.

Os pesquisadores da Universidade de Nottingham observaram 840 homens - um grupo de 431 diagnosticados com câncer de próstata e outro com 409 homens saudáveis.

Os voluntários responderam questionários sobre a frequência das relações sexuais e da masturbação, o número de parceiras e a saúde sexual.

De acordo com os resultados, publicados na edição de segunda-feira da revista científica British Journal of Urology, 40% dos homens com câncer costumavam fazer sexo mais de 20 vezes por mês entre os 20 e 40 anos, comparados com 32% entre o grupo dos homens saudáveis.

Os homens diagnosticados com câncer de próstata também se masturbavam mais (34%) do que os saudáveis (24%) nesta faixa etária.

A pesquisa indica, ainda, que o grupo dos homens diagnosticados com câncer registrou mais casos de doenças sexualmente transmissíveis.

"Descobrimos uma associação entre o câncer de próstata, atividade sexual e masturbação nos homens entre 20 e 40 anos", afirmou Polyxeni Dimitropoulou, principal autor do estudo.

"Não há, no entanto, nenhuma relação entre a atividade sexual e o câncer em homens acima dos 40 anos", acrescentou o pesquisador.

Hormônios

Segundo os pesquisadores, é possível que o alto nível de hormônios seja responsável por um aumento na atividade sexual entre os 20 e 40 anos, e também pelo desenvolvimento do câncer de próstata em idades mais avançadas.

"Os hormônios parecem ter um papel importante no desenvolvimento do câncer de próstata, e é muito comum fazer tratamentos para reduzir o nível de hormônios que estimulam as células cancerígenas", ressaltou Dimitropoulou.

"Da mesma forma, o apetite sexual dos homens também é regulado pelos níveis de hormônio. Portanto, o estudo examinou a teoria de que a vontade sexual afeta o risco de câncer de próstata", completou o pesquisador.

Para John Neate, diretor da ONG Prostate Cancer Charity, que ajuda pacientes e trabalha com pesquisas sobre a doença, as descobertas do estudo precisam de mais provas para que sejam aceitas.

"O papel da atividade sexual vem ganhando cada vez mais atenção na pesquisa sobre o câncer de próstata", disse Neale. "Infelizmente, esse estudo oferece poucos conselhos práticos para homens que querem reduzir o risco da doença".

O diretor da ONG acrescentou que os dados do estudo podem não ser precisos, já que se baseia nas respostas dos entrevistados sobre suas experiências de 20 ou 30 anos atrás, e essas informações podem não ser verdadeiras.

"A amostra usada no estudo também é relativamente pequena, o que torna ainda mais difícil chegar a conclusões universais", concluiu Neale. (Fonte: Portal IG)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Sobrevivência...

Gustavo Ferrari/Futuro aterro sanitário em Iperó (SP)
A sobrevivência de um espécie depende de diversos fatores. Dados publicados hoje, por pesquisadores australianos, mostram que a Grande Barreira de Coral da Austrália - um dos ecossistemas mais frágeis do mundo - está sendo afetada pelo excesso de gás carbônico na atmosfera (CO2), um efeito que os cientistas só esperavam a partir de 2020.

Em contato com a água, o CO2 vira ácido carbônico, o que deixa a água do mar mais ácida. A acidificação, por sua vez, dissolve a aragonita, privando os corais e outros seres da matéria-prima de suas carapaças.

Na Bahia, em Abrolhos, o arquipélago que tive o privilégio de conhecer, em 2000, também tem sofrido com a emissão de poluentes. O Coral Cérebro - única espécie existente no mundo - está morrendo aos poucos.

Em Iperó, município próximo a Sorocaba, um aterro sanitário, particular, será operado em uma enorme área verde (FOTO). A Prefeitura local diz que o espaço pertencia a uma fazenda onde se extraía argila.

É sempre assim: menos verde, menos ar, menos água, menos vida...A reflexão que faço vem da letra Someone Else?, do Queensrÿche. É do álbum Promise Land, de 1994:

When I fell from grace
I never realized
how deep the flood was around me
A man whose life was toil
was like a kettle left to boil,
and the water left scars on me


I know now who I am
If only for a while,
I recognize the changes
I feel like I did before the
magic wore thin and the "baptism
of stains" began


They used to say I was
nowhere, man,
heading down
was my destiny
But yesterday, I swear,
that was someone else not me


Here I stand at the crossroads edge,
afraid to reach out for eternity,
One step, when I look down,
I see someone else not me


Looking back and I see
someone else


All my life they said I
was going down,
but I'm still standing,
stronger, proud
And today I know there's
so much more I can be


From where I stand at the crossroads edge,
there's a path leading out to sea
And from somewhere
deep in my mind,
sirens sing out loud
songs of doubt
as only they know how
But one glance back reminds, and I see,
someone else not me


I keep looking back
at someone else... me?


by Gustavo Ferrari