sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Sobrevivência...

Gustavo Ferrari/Futuro aterro sanitário em Iperó (SP)
A sobrevivência de um espécie depende de diversos fatores. Dados publicados hoje, por pesquisadores australianos, mostram que a Grande Barreira de Coral da Austrália - um dos ecossistemas mais frágeis do mundo - está sendo afetada pelo excesso de gás carbônico na atmosfera (CO2), um efeito que os cientistas só esperavam a partir de 2020.

Em contato com a água, o CO2 vira ácido carbônico, o que deixa a água do mar mais ácida. A acidificação, por sua vez, dissolve a aragonita, privando os corais e outros seres da matéria-prima de suas carapaças.

Na Bahia, em Abrolhos, o arquipélago que tive o privilégio de conhecer, em 2000, também tem sofrido com a emissão de poluentes. O Coral Cérebro - única espécie existente no mundo - está morrendo aos poucos.

Em Iperó, município próximo a Sorocaba, um aterro sanitário, particular, será operado em uma enorme área verde (FOTO). A Prefeitura local diz que o espaço pertencia a uma fazenda onde se extraía argila.

É sempre assim: menos verde, menos ar, menos água, menos vida...A reflexão que faço vem da letra Someone Else?, do Queensrÿche. É do álbum Promise Land, de 1994:

When I fell from grace
I never realized
how deep the flood was around me
A man whose life was toil
was like a kettle left to boil,
and the water left scars on me


I know now who I am
If only for a while,
I recognize the changes
I feel like I did before the
magic wore thin and the "baptism
of stains" began


They used to say I was
nowhere, man,
heading down
was my destiny
But yesterday, I swear,
that was someone else not me


Here I stand at the crossroads edge,
afraid to reach out for eternity,
One step, when I look down,
I see someone else not me


Looking back and I see
someone else


All my life they said I
was going down,
but I'm still standing,
stronger, proud
And today I know there's
so much more I can be


From where I stand at the crossroads edge,
there's a path leading out to sea
And from somewhere
deep in my mind,
sirens sing out loud
songs of doubt
as only they know how
But one glance back reminds, and I see,
someone else not me


I keep looking back
at someone else... me?


by Gustavo Ferrari