domingo, 8 de novembro de 2009

Cruzeiro ganha 3 prêmios de direitos humanos

Aldo V. Silva/Premiação de sexta
O primeiro e segundo lugares da categoria Jornalismo Impresso do 9º Prêmio Jornalístico ASI/Schaeffler Group de Direitos Humanos foram vencidos por profissionais do Cruzeiro do Sul, de Sorocaba/SP. A repórter Telma Silvério venceu a categoria Jornalismo Impresso, com a reportagem 'Marcas Nazistas na Região'. O segundo lugar da mesma categoria foi conquistado pelo repórter Gustavo Ferrari, com a matéria 'Estudantes pulam catraca de ônibus e acabam na delegacia'. O terceiro lugar foi na categoria fotojornalismo, com imagem de Bruno Cecim, que ilustrou a matéria 'Marcas Nazistas na Região'.

Na opinião do editor responsável do Cruzeiro, Eugênio Araújo, o prêmio jornalístico é importante porque valoriza o trabalho da imprensa e incentiva a prosseguir com apuração e denunciando as afrontas contra os direitos humanos. "A premiação dos profissionais significa que estamos trabalhando bem em defesa dos direitos humanos, tanto com as imagens como com textos", declarou o editor responsável.

Quanto ao primeiro lugar, Araújo afirmou que foi um trabalho de jornalismo e pesquisa, e tão importante quanto a conquista do prêmio foi o fato de a revista alemã Der Spiegel ter feito uma edição especial mostrando os remanescentes da fazenda nazista, ao tomar ciência da reportagem do Cruzeiro. "Foi um reconhecimento internacional", enfatizou.

A jornalista vencedora da categoria jornalismo impresso, Telma Silvério, disse que a premiação é importante como reconhecimento de um trabalho que teve muita repercussão quando publicado. Citou que pessoas de outros estados entraram em contato ela por causa da reportagem. "Não é todos os dias que podemos contar uma história como essa. Escrever sobre o principal personagem da reportagem já foi um prêmio", frisou.

A presidente da Associação Sorocabana de Imprensa (ASI), Sandra Virgili, disse que a premiação tem o objetivo de valorizar principalmente o jornalista e não só o veículo de trabalho. Acrescentou que, por meio do prêmio, a ASI reforma um cenário mais democrático. "Valorizamos o profissional sério que não se contenta apenas com uma versão", ressaltou, explicando que uma reportagem deve ter vários depoimentos que façam com que leitor tenha acesso a uma diversidade de opiniões.