domingo, 8 de novembro de 2009

Simbora em Si sorrisus

Libertas quae sera tamen/Gustavo Ferrari
Mel, ácido, lacrimeja os olhos esperançosos que exprimem sentimentos arrestados em torno de uma paixão inacabada, remanescente de desejo. Um sonho realçado, imaculado, desperto nas figuras horizontais, alicerçado no amor.

Azulejo realça a cor turquesa dos mesmos olhos esperançosos, que continuam brilhando sem lágrimas derramadas. O frescor de alivio renova a beleza, rara, que finge não existir, se não soubesse o quão grande era tal paixão, indeclarada.

Fogo aceso inflama os sentimentos fervorosos, contribuídos por um reencontro, interminantemente prazeroso, entrelaçado de descobertas e, voluptuosamente, encantado de felicidade.

Os mesmos que eram continuam sóbrios. Falo do carinho, do afeto, da vontade do reatamento. Água refresca o (re)encontro poético do brilho, da seiva que transcende alegria, doce pacificidade.

Cruzado em versos, o sorriso que assim expressa o querer e o gostar envolta a ampla e clara certeza do absoluto destino. Sobriedade que ficou indica o traje, belo, do amor. Simbora, Sissi, em intermináveis sorrisos.

by Gustavo Ferrari