quinta-feira, 7 de abril de 2011

Por que o rock não envelhece?

Gustavo Ferrari/Arnel Pineda e Neal Schon
Semana passada tive o privilégio de assistir duas bandas que ainda mantêm o mesmo pique de 20 anos atrás: o Journey e o Air Supply. Foram shows memoráveis. No primeiro, um espanto: o filipino Arnel Pineda canta demais, além de ter uma presença de palco só vista em Bruce Dickinson.

No segundo, a dupla australiana mantém uma juvenilidade impressionante. Quanto fôlego para executar 18 músicas, em quase duas horas de apresentação.

Atualmente, o pop anda meio vagaroso. Bandas como The Killers, Coldplay, Arcade Fire e até mesmo os Kings of Leon arrebatam um grande público em seus shows, mas não empolgam ao vivo. Digo isso porque cansei de ver coisas do gênero, citando como exemplo o MGMT, The National, Passion Pit, entre outras.

O público quer vibração, distorção, suor. Por isso o AC/DC e o Kiss continuam na ativa. O mesmo se vale ao Aerosmith, Whitesnake e ao Motley Crue.

Rock é energia. Essa é a essência que jamais irá mudar o rumo da música, mesmo que os computadores insistam em derrubá-la.

by Gustavo Ferrari