Reprodução
Em 2008, cerca de 630 mil brasileiros ingressarão na terceira idade. É como se, instantaneamente, brotasse no País um município do porte de Santo André, um dos maiores do Estado de São Paulo, integralmente povoado por pessoas idosas. Hoje, são aproximadamente 18 milhões os habitantes nessa faixa etária, na qual a expansão é de 3,5% ao ano. O crescimento é maior no segmento acima de 80 anos, atingindo 5%.
Entender o impacto desses números no quadro demográfico, social e da saúde é imprescindível no sentido de se estabelecerem estratégias adequadas.
O Brasil vai deixando de ser um país de jovens. Delineia-se um cenário muito diferente do que se observava há pouco mais de meio século, quando os octagenários eram 0,5% dos habitantes. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) demonstra que, em 2020, 12% da população brasileira deverão ser idosos. Isto significará 31 milhões de pessoas, o equivalente ao total de habitantes do Peru ou do Marrocos.
O envelhecimento dos brasileiros, como na maioria do mundo em desenvolvimento, ocorre mais tarde em relação aos países desenvolvidos. Nestes, os habitantes com mais de 65 anos representavam 15% do total já na virada do século. O índice deverá saltar para 27% até 2050. O Japão, que já tem a maior quantidade de velhos no mundo, deverá chegar a 35%. Nas nações pobres, os idosos eram apenas 6% em 2000, devendo chegar a 14% em 2050.
A expectativa de vida nos países desenvolvidos, que entre 1950 e 1955 era de 67 anos, subiu para 79. Nos subdesenvolvidos, a evolução foi de 41 para 63 anos, em média. A proporção de idosos no mundo, hoje de 9%, passará a 14% (delimitador a partir do qual os países são chamados “envelhecidos”) em 2018 e, em 2050, deverá ser superior a 25%. Isto ocorre atualmente somente no Japão e na Itália, nações com o maior índice de habitantes da terceira idade. Para entender melhor toda essa transformação, é interessante notar o exemplo da França, onde transcorreram 115 anos (de 1865 a 1980) para se dobrar a proporção de idosos de 7% para 14% da população.
Essas comparações não se limitam à cronologia do processo de envelhecimento. Há uma observação crítica, feita por Alexandre Kalache, o médico brasileiro que, de 1994 a novembro de 2007, chefiou o Programa de Envelhecimento e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS): “Os países desenvolvidos enriqueceram antes de envelhecer. Países como o Brasil estão envelhecendo antes de serem ricos”. Ou seja, o Brasil tem um desafio crucial pela frente: criar condições econômicas e sociais que permitam uma boa qualidade de vida aos idosos, pois, como alertam os números, nos próximos 40 anos haverá crescimento acelerado dessa faixa etária.
Quando se analisam estratégias e ações relativas à qualidade de vida dos velhos, não se pode limitar o pensamento às obrigações do Estado. É necessária a mobilização das famílias e da sociedade para o enfrentamento do desafio. Nesse sentido, deve-se ficar atento às recomendações da própria OMS. A respeitada entidade norteia sua política para o envelhecimento no conteúdo de um documento lançado em 2002, intitulado "Envelhecimento Ativo, um Marco Político". O texto define “envelhecimento ativo” como o "processo por meio do qual se possam otimizar as oportunidades para saúde, participação e segurança, de modo a assegurar qualidade de vida à medida que se envelhece".
Tais recomendações assumem significado ainda mais relevante se considerarmos que, em 2008, o Estatuto do Idoso, aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, completará a emblemática marca de cinco anos. Sua meta — lembram-se? — era justamente ampliar os direitos e a qualidade de vida dos cidadãos com idade acima de 60 anos. No papel, é muito mais abrangente do que a Política Nacional do Idoso, de 1994.
O estatuto institui penas severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da terceira idade. Isto inclui o Estado, ao qual devemos cobrar ações efetivas, mas também a sociedade, que tem responsabilidades inalienáveis quanto à vida dos brasileiros que envelheceram.
by Antonio Carlos Braga dos Santos, economista e presidente do Age Seniors Center, especial para o Blog do Guga
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Repórteres impedidos de usar a Wikipedia
Reprodução/Logo original
A Agência internacional de notícias, France Presse (AFP), proibiu seus repórteres de utilizar a Wikipedia como fonte. O publisher responsável pela medida, Pierre Lesourd, disse que "regras internas, que regem toda a organização, são atualizadas regularmente".
E lembrou: "A Wikipedia, por exemplo, tem uma regra interna na própria empresa, que proíbe qualquer jornalista de consultá-la como fonte. Fizemos o mesmo com o Facebook, por causa do incidente com a Bilawal Bhutto, em Oxford. Alguns jornais pegaram imagens desse portal, quando a ex-chanceler foi assassinada, que eram falsas".
O publisher ainda frisou: "Estamos tentando ser vigilantes sobre o assunto, mas, obviamente, todos os dias uma nova fonte virtual aparece. Por isso, temos de ser muito cautelosos".
Ao site journalism.co.uk, Lesourd ratificou a política da agência, afirmando que repórteres que lá trabalham "não podiam pegar informações de sites de notícias" sem recorrer a "outras fontes fidedignas para factual checagem".
by Gustavo Ferrari
A Agência internacional de notícias, France Presse (AFP), proibiu seus repórteres de utilizar a Wikipedia como fonte. O publisher responsável pela medida, Pierre Lesourd, disse que "regras internas, que regem toda a organização, são atualizadas regularmente".
E lembrou: "A Wikipedia, por exemplo, tem uma regra interna na própria empresa, que proíbe qualquer jornalista de consultá-la como fonte. Fizemos o mesmo com o Facebook, por causa do incidente com a Bilawal Bhutto, em Oxford. Alguns jornais pegaram imagens desse portal, quando a ex-chanceler foi assassinada, que eram falsas".
O publisher ainda frisou: "Estamos tentando ser vigilantes sobre o assunto, mas, obviamente, todos os dias uma nova fonte virtual aparece. Por isso, temos de ser muito cautelosos".
Ao site journalism.co.uk, Lesourd ratificou a política da agência, afirmando que repórteres que lá trabalham "não podiam pegar informações de sites de notícias" sem recorrer a "outras fontes fidedignas para factual checagem".
by Gustavo Ferrari
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Piela
Gustavo Ferrari/Vazio no infinito
"O importante é que a nossa emoção sobreviva". A célebre frase, da música "Mordaça", composta por Eduardo Gudim e Paulo César Pinheiro, deu nome a um disco e show dos dois com a cantora Márcia (esposa do locutor esportivo Silvio Luiz, da Band). Isso aconteceu em 1974, época da ditadura, quando a emoção surgia da luta e da revolta, dos anseios, da ousadia, da coragem...Décadas se passaram, mas ela continua viva na alma, no coração, na intensidade de nossas ações.
Como diria Fernando Sabino, de tudo ficam três coisas:
A certeza de estarmos sempre começando;
a certeza de que é preciso continuar,
e a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminarmos.
Portanto: fazer da interrupção um caminho novo;
da queda um passo de dança;
do medo uma escada;
do sonho uma ponte,
da procura um encontro.
Isso é viver!
by Gustavo Ferrari
"O importante é que a nossa emoção sobreviva". A célebre frase, da música "Mordaça", composta por Eduardo Gudim e Paulo César Pinheiro, deu nome a um disco e show dos dois com a cantora Márcia (esposa do locutor esportivo Silvio Luiz, da Band). Isso aconteceu em 1974, época da ditadura, quando a emoção surgia da luta e da revolta, dos anseios, da ousadia, da coragem...Décadas se passaram, mas ela continua viva na alma, no coração, na intensidade de nossas ações.
Como diria Fernando Sabino, de tudo ficam três coisas:
A certeza de estarmos sempre começando;
a certeza de que é preciso continuar,
e a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminarmos.
Portanto: fazer da interrupção um caminho novo;
da queda um passo de dança;
do medo uma escada;
do sonho uma ponte,
da procura um encontro.
Isso é viver!
by Gustavo Ferrari
domingo, 27 de janeiro de 2008
Mídia em alta
Reprodução
Vinte e cinco por cento da população brasileira com maior renda familiar têm mais confiança na mídia (64%) do que em empresas (61%), ongs (51%), instituições religiosas (48%) ou até mesmo em seu próprio governo. Os dados fazem parte do Estudo Anual de Confiança da Edelman, empresa de relações públicas. Segundo o levantamento, o Brasil é o terceiro país onde a imprensa tem maior índice de credibilidade, ficando atrás apenas do México (66%) e da Índia (65%).
A pesquisa ouviu 3.100 entrevistados entre 35 e 64 anos, com formação superior e renda familiar entre as 25% maiores de seus países. Considerado um estudo entre líderes de opinião, por parte da consultoria, a pesquisa abrangeu 18 países, como China, Irlanda, Rússia, Estados Unidos, Índia, França, Espanha e Brasil.
Concluiu-se que essa parte da população, em todo o mundo, possui muito interesse em assuntos relacionados à mídia, economia e política.
Os brasileiros recorrem mais aos jornais impressos (87%) e à TV (82%) como primeira fonte de informação. Em seguida, procuram as informações na internet (52%). Mas a maioria deles (41%) lê tanto a versão impressa quanto a versão online dos jornais – em outros países existe a preferência pela versão impressa.
Para procurar notícias das empresas, os brasileiros preferem ler artigos em revistas de negócios (81%), jornais (79%) e noticiários na TV (77%).
Ao acessar a internet, a primeira procura envolve notícias e depois pesquisas. No Brasil, 93% vão atrás de notícias, 85% fazem pesquisa e e-commerce empatou com mensagens instantâneas (79%).
A credibilidade nos blogs chamou a atenção. A Rússia foi o país que mais mostrou credibilidade, com 34%, seguida pela China (33%), Índia (29%) e Brasil (21%). Quando entram na internet, 46% dos brasileiros já lêem blogs. (Fonte: Comunique-se)
by Gustavo Ferrari
Vinte e cinco por cento da população brasileira com maior renda familiar têm mais confiança na mídia (64%) do que em empresas (61%), ongs (51%), instituições religiosas (48%) ou até mesmo em seu próprio governo. Os dados fazem parte do Estudo Anual de Confiança da Edelman, empresa de relações públicas. Segundo o levantamento, o Brasil é o terceiro país onde a imprensa tem maior índice de credibilidade, ficando atrás apenas do México (66%) e da Índia (65%).
A pesquisa ouviu 3.100 entrevistados entre 35 e 64 anos, com formação superior e renda familiar entre as 25% maiores de seus países. Considerado um estudo entre líderes de opinião, por parte da consultoria, a pesquisa abrangeu 18 países, como China, Irlanda, Rússia, Estados Unidos, Índia, França, Espanha e Brasil.
Concluiu-se que essa parte da população, em todo o mundo, possui muito interesse em assuntos relacionados à mídia, economia e política.
Os brasileiros recorrem mais aos jornais impressos (87%) e à TV (82%) como primeira fonte de informação. Em seguida, procuram as informações na internet (52%). Mas a maioria deles (41%) lê tanto a versão impressa quanto a versão online dos jornais – em outros países existe a preferência pela versão impressa.
Para procurar notícias das empresas, os brasileiros preferem ler artigos em revistas de negócios (81%), jornais (79%) e noticiários na TV (77%).
Ao acessar a internet, a primeira procura envolve notícias e depois pesquisas. No Brasil, 93% vão atrás de notícias, 85% fazem pesquisa e e-commerce empatou com mensagens instantâneas (79%).
A credibilidade nos blogs chamou a atenção. A Rússia foi o país que mais mostrou credibilidade, com 34%, seguida pela China (33%), Índia (29%) e Brasil (21%). Quando entram na internet, 46% dos brasileiros já lêem blogs. (Fonte: Comunique-se)
by Gustavo Ferrari
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
O fim de Ledger
Divulgação
Hollywood lamenta a morte do ator australiano Heath Ledger, aos 28 anos de idade. O caubói gay do filme 'O segredo de Brokeback Mountain' foi encontrado morto em seu apartamento de Nova York. De acordo com o The New York Times, a polícia trabalha com a possibilidade de suicídio ou overdose acidental. Foram encontrados comprimidos ao lado do corpo.
Aqui, deixo a lembrança de um filme que assisti no cinema, não muito conhecido, mas que gostei bastante da atuação de Ledger: 'O Devorador de Pecados' (The Sin Eater or The Order), de Brian Helgeland, 2003.
O monge Alex Bernier (Heath Ledger) é um integrante da ordem religiosa dos carolíngios. Quando o líder da ordem morre, Alex é enviado a Roma para investigar as estranhas circunstâncias de seu óbito. O corpo do religioso apresenta estranhas marcas no peito que indicam a ação de um devorador de pecados, um praticante de um ritual pagão no qual alguém, por pagamento, literalmente "come" os pecados de outra pessoa e garante sua salvação. Alex pede a ajuda de um colega, o padre Thomas (Mark Addy), e os dois vão em busca de Mara (Shanny Sossamon), uma artista vítima de uma possessão demoníaca e em quem Thomas fez um exorcismo.
by Gustavo Ferrari
Hollywood lamenta a morte do ator australiano Heath Ledger, aos 28 anos de idade. O caubói gay do filme 'O segredo de Brokeback Mountain' foi encontrado morto em seu apartamento de Nova York. De acordo com o The New York Times, a polícia trabalha com a possibilidade de suicídio ou overdose acidental. Foram encontrados comprimidos ao lado do corpo.
Aqui, deixo a lembrança de um filme que assisti no cinema, não muito conhecido, mas que gostei bastante da atuação de Ledger: 'O Devorador de Pecados' (The Sin Eater or The Order), de Brian Helgeland, 2003.
O monge Alex Bernier (Heath Ledger) é um integrante da ordem religiosa dos carolíngios. Quando o líder da ordem morre, Alex é enviado a Roma para investigar as estranhas circunstâncias de seu óbito. O corpo do religioso apresenta estranhas marcas no peito que indicam a ação de um devorador de pecados, um praticante de um ritual pagão no qual alguém, por pagamento, literalmente "come" os pecados de outra pessoa e garante sua salvação. Alex pede a ajuda de um colega, o padre Thomas (Mark Addy), e os dois vão em busca de Mara (Shanny Sossamon), uma artista vítima de uma possessão demoníaca e em quem Thomas fez um exorcismo.
by Gustavo Ferrari
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Ebola: aumenta investigação sobre o vírus
Wisconsin University/Virus
Uma versão "segura" do vírus Ebola foi desenvolvida por pesquisadores que desejam ampliar as oportunidades de estudá-lo. Se aprovada pelas autoridades reguladoras nacionais dos EUA, o não-infeccioso vírus poderia ser estudado em uma ampla variedade de laboratórios, removendo um importante obstáculo para encontrar-se a tão procurada cura.
Os trabalhos sobre o Ebola (EBOVs), que causa febre hemorrágica mortal, são realizados em um pequeno número de laboratórios avaliados em biossegurança nível-4 (BSL-4) - o nível mais alto que existe. "A falta de espaço suficiente BSL-4 e pessoal treinado, assim como os rigores do trabalho têm prejudicado a investigação básica com EBOVs", disse Peter Halfmann, da Universidade de Wisconsin.
Os conhecimentos atuais do Ebola "são muito limitados" devido à falta de instalações, concorda Jens Kuhn, um virologista e perito em biossegurança da Harvard Medical School.
Proxies
Outros pesquisadores têm tentado obter um laboratório especial para trabalhar com a versão proxies: um vírus que têm comportamentos semelhantes ao Ebola. Mas os resultados deste método nem sempre se aplicam ao real EBOVs.
Para isso, Halfmann e seu grupo deram um vírus selvagem e golpeado a um dos sete genes - uma proteína chamada VP30, que é crucial para a replicação, substituindo-o por um gene marcador.
Modificado desta forma, o Ebola só pode ser mantido dentro de células geneticamente alteradas para expressar VP30 -, como as células renais do macaco. Estes vírus se assemelham ao verdadeiro EBOVs selvagem, em termos do seu ciclo de vida, da estrutura e do crescimento das células. Mas eles não podem prosperar especialmente concebido fora desses núcleos, de modo não-infecciosos.
Os pesquisadores estão incubando o vírus novo em células humanas. Tudo indica que ele não poderia pegar o gene para produzir VP30 das células do macaco, o seu hospedeiro.
Sistema seguro
"É um sistema muito agradável, porque é seguro", diz Elke Mühlberger, um perito da Phillips Universidade de Marburg, na Alemanha. "Sem esta proteína, que não existe, o vírus morre", ressaltou.
"Na verdade, é segura mas tem limitações: não pode ser utilizada em modelos animais, por exemplo, porque ela não pode infectar um animal vivo", diz Mühlberger, ao estudar o vírus em testes compostos antivirais. O VP30-menos Ebola também tem potencial como uma vacina, embora isto não tenha sido ainda testado. (Fonte: Nature)
by Gustavo Ferrari
Uma versão "segura" do vírus Ebola foi desenvolvida por pesquisadores que desejam ampliar as oportunidades de estudá-lo. Se aprovada pelas autoridades reguladoras nacionais dos EUA, o não-infeccioso vírus poderia ser estudado em uma ampla variedade de laboratórios, removendo um importante obstáculo para encontrar-se a tão procurada cura.
Os trabalhos sobre o Ebola (EBOVs), que causa febre hemorrágica mortal, são realizados em um pequeno número de laboratórios avaliados em biossegurança nível-4 (BSL-4) - o nível mais alto que existe. "A falta de espaço suficiente BSL-4 e pessoal treinado, assim como os rigores do trabalho têm prejudicado a investigação básica com EBOVs", disse Peter Halfmann, da Universidade de Wisconsin.
Os conhecimentos atuais do Ebola "são muito limitados" devido à falta de instalações, concorda Jens Kuhn, um virologista e perito em biossegurança da Harvard Medical School.
Proxies
Outros pesquisadores têm tentado obter um laboratório especial para trabalhar com a versão proxies: um vírus que têm comportamentos semelhantes ao Ebola. Mas os resultados deste método nem sempre se aplicam ao real EBOVs.
Para isso, Halfmann e seu grupo deram um vírus selvagem e golpeado a um dos sete genes - uma proteína chamada VP30, que é crucial para a replicação, substituindo-o por um gene marcador.
Modificado desta forma, o Ebola só pode ser mantido dentro de células geneticamente alteradas para expressar VP30 -, como as células renais do macaco. Estes vírus se assemelham ao verdadeiro EBOVs selvagem, em termos do seu ciclo de vida, da estrutura e do crescimento das células. Mas eles não podem prosperar especialmente concebido fora desses núcleos, de modo não-infecciosos.
Os pesquisadores estão incubando o vírus novo em células humanas. Tudo indica que ele não poderia pegar o gene para produzir VP30 das células do macaco, o seu hospedeiro.
Sistema seguro
"É um sistema muito agradável, porque é seguro", diz Elke Mühlberger, um perito da Phillips Universidade de Marburg, na Alemanha. "Sem esta proteína, que não existe, o vírus morre", ressaltou.
"Na verdade, é segura mas tem limitações: não pode ser utilizada em modelos animais, por exemplo, porque ela não pode infectar um animal vivo", diz Mühlberger, ao estudar o vírus em testes compostos antivirais. O VP30-menos Ebola também tem potencial como uma vacina, embora isto não tenha sido ainda testado. (Fonte: Nature)
by Gustavo Ferrari
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Idiossincrática...
Criação/Arte
Uma pessoa idiossincrática possui uma característica comportamental própria, responsável pela interpretação de uma situação de acordo com sua cultura e formação. Ou seja, é temperamental...difícil de se lidar.
Conheço uma pessoa que se encaixa perfeitamente nessa óptica. O duro é a convivência, que sempre acaba de forma negativa, quero dizer, triste. O diálogo quase não existe.
O termo também pode ser aplicado para símbolos. São aqueles que podem significar alguma coisa para uma pessoa em particular, como uma lâmina pode significar guerra para alguém, mas para outro ela poderia simbolizar o sacramento de um cavaleiro, por exemplo.
by Gustavo Ferrari
Uma pessoa idiossincrática possui uma característica comportamental própria, responsável pela interpretação de uma situação de acordo com sua cultura e formação. Ou seja, é temperamental...difícil de se lidar.
Conheço uma pessoa que se encaixa perfeitamente nessa óptica. O duro é a convivência, que sempre acaba de forma negativa, quero dizer, triste. O diálogo quase não existe.
O termo também pode ser aplicado para símbolos. São aqueles que podem significar alguma coisa para uma pessoa em particular, como uma lâmina pode significar guerra para alguém, mas para outro ela poderia simbolizar o sacramento de um cavaleiro, por exemplo.
by Gustavo Ferrari
domingo, 20 de janeiro de 2008
Por quê?
Gustavo Ferrari/Rave
Quero viver e amar; Sentir sensações completas; Apreciar cada gesto humano; Compreender o valor das coisas; Sorrir com alegria; E brindar a passagem da vida; Porque te quero...
Quero conhecer novos mundos; Civilizações estranhas; Medonhas; Enfadonhas; Explorar museus e antiguidades; Achar ritmo no descompasso; E talento na superficialidade; Porque te quero...
Quero andar sem tréguas; Ultrapassar mil léguas; Sem cansaço ou arquejos; Atravessar mares infinitos; Admirando a beleza que jorra; E sentir êxtase, prazer e loucura; Porque te quero...
Quero amar aos que me magoam; Perdoar aos que me fazem mal; Aprender a praticar o altruísmo; Ser generosa sem humilhar ou amiga sem ser insistente; E não ser omissa nas dores alheias; Nem crítica com amigos e desconhecidos; Porque te quero...
Quero aprender o dom da tolerância; Ser extravagante; Elegante; Galante; Vibrante; Amante em todos os instantes; E jamais passar longe da tolerância; Porque te quero...
Quero beijar e chorar; Amar; Gozar; Viver; Sentir; Cada lúdico momento entusiasmada; Apreciar dádivas ofertadas; Entender o som desafinado; Ou a palavra desconexa; E absorver a qualidade do perdão; Porque te quero...
Quero sentir lágrimas quentes e sensíveis; Deixar que vertam em momentos certos; Secá-las sem amargor; Gargalhar com facilidade; Com jovialidade; Sem maldade; Com sagacidade; E para todos encontrar qualidade; Porque te quero; Porque te quero...
by Vânia Moreira Diniz, escritora, humanista e pesquisadora, especial para o Blog do Guga
Quero viver e amar; Sentir sensações completas; Apreciar cada gesto humano; Compreender o valor das coisas; Sorrir com alegria; E brindar a passagem da vida; Porque te quero...
Quero conhecer novos mundos; Civilizações estranhas; Medonhas; Enfadonhas; Explorar museus e antiguidades; Achar ritmo no descompasso; E talento na superficialidade; Porque te quero...
Quero andar sem tréguas; Ultrapassar mil léguas; Sem cansaço ou arquejos; Atravessar mares infinitos; Admirando a beleza que jorra; E sentir êxtase, prazer e loucura; Porque te quero...
Quero amar aos que me magoam; Perdoar aos que me fazem mal; Aprender a praticar o altruísmo; Ser generosa sem humilhar ou amiga sem ser insistente; E não ser omissa nas dores alheias; Nem crítica com amigos e desconhecidos; Porque te quero...
Quero aprender o dom da tolerância; Ser extravagante; Elegante; Galante; Vibrante; Amante em todos os instantes; E jamais passar longe da tolerância; Porque te quero...
Quero beijar e chorar; Amar; Gozar; Viver; Sentir; Cada lúdico momento entusiasmada; Apreciar dádivas ofertadas; Entender o som desafinado; Ou a palavra desconexa; E absorver a qualidade do perdão; Porque te quero...
Quero sentir lágrimas quentes e sensíveis; Deixar que vertam em momentos certos; Secá-las sem amargor; Gargalhar com facilidade; Com jovialidade; Sem maldade; Com sagacidade; E para todos encontrar qualidade; Porque te quero; Porque te quero...
by Vânia Moreira Diniz, escritora, humanista e pesquisadora, especial para o Blog do Guga
Encarando a fera
Fábio Rogério/Entrevista
Tarde de quarta-feira (9) de janeiro. O ano começou agitado nos bastidores da política sorocabana. O local: o CG do deputado federal e ex-prefeito da cidade, Renato Amary (PSDB).
Coletiva de imprensa marcada para justificar a condenação do Supremo Tribunal Federal (STF), que ratificou a decisão do Tribunal de Justiça (TJ) de 2004. O deputado quis esclarecer a condenação que o obriga a devolver aos cofres públicos o valor de R$ 18 milhões, corrigidos com os juros da inflação (essa conta hoje chega a aproximadamente de R$ 90 milhões).
Ríspido, com um certo nervosismo, Amary praticamente só dialogou com o repórter Gustavo Ferrari, o único entre os seis jornalistas presentes que realmente conhecia todo o conteúdo dos autos e as análises críticas das peças da defesa, que não foram suficientes para convencer o Colegiado a derrubar tal situação na 3ª instância, em Brasília.
Em um verdadeiro jogo de Gato e Rato, Guga não se intimidou...perguntou o que era necessário, encarou o deputado cara a cara e ainda saiu elogiado do escritório. "Esse rapaz é um bom profissional. Pegue o nome completo dele, pois quem sabe um dia poderá a vir trabalhar comigo", disse o ex-prefeito a um de seus assessores.
by Rasta GØran, especial para o Blog do Guga
Tarde de quarta-feira (9) de janeiro. O ano começou agitado nos bastidores da política sorocabana. O local: o CG do deputado federal e ex-prefeito da cidade, Renato Amary (PSDB).
Coletiva de imprensa marcada para justificar a condenação do Supremo Tribunal Federal (STF), que ratificou a decisão do Tribunal de Justiça (TJ) de 2004. O deputado quis esclarecer a condenação que o obriga a devolver aos cofres públicos o valor de R$ 18 milhões, corrigidos com os juros da inflação (essa conta hoje chega a aproximadamente de R$ 90 milhões).
Ríspido, com um certo nervosismo, Amary praticamente só dialogou com o repórter Gustavo Ferrari, o único entre os seis jornalistas presentes que realmente conhecia todo o conteúdo dos autos e as análises críticas das peças da defesa, que não foram suficientes para convencer o Colegiado a derrubar tal situação na 3ª instância, em Brasília.
Em um verdadeiro jogo de Gato e Rato, Guga não se intimidou...perguntou o que era necessário, encarou o deputado cara a cara e ainda saiu elogiado do escritório. "Esse rapaz é um bom profissional. Pegue o nome completo dele, pois quem sabe um dia poderá a vir trabalhar comigo", disse o ex-prefeito a um de seus assessores.
by Rasta GØran, especial para o Blog do Guga
Fé
Gustavo Ferrari/Aparecida
A fé é "o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem" Hebreus 11:1. É a convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova de que este algo exista, pela absoluta confiança que depositamos em alguém. A palavra deriva da grega pí·stis (confiança, fidúcia, firme persuasão).
A fé pode manifestar-se direcionada tanto a pessoa quanto a um objeto inanimado, uma ideologia, um pensamento filosófico, um sistema qualquer, um conjunto de regras, uma crença popular, uma base de propostas ou dogmas de uma determinada religião.
Dessa forma, transmite a idéia de algo subjacente a condições visíveis e que garante uma posse futura, sendo a base de esperança e a evidência para se ter convicção a respeito de realidades não vistas.
Em Romanos 10:17 a fé vem pelo ouvir da palavra de Deus e baseia-se em conhecimento dos ensinos de Jesus e das promessas relacionadas. Algumas vezes, ela significa compromisso. Nesse caso, é usada no sentido de fidelidade.
Tal compromisso não precisa ser cego ou submisso e pode ser baseado em evidências de caráter pessoal. Outras vezes a fé pode ser forçada: imposta por uma determinada comunidade ou pela família. (fonte: Wikipédia)
by Gustavo Ferrari
A fé é "o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem" Hebreus 11:1. É a convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova de que este algo exista, pela absoluta confiança que depositamos em alguém. A palavra deriva da grega pí·stis (confiança, fidúcia, firme persuasão).
A fé pode manifestar-se direcionada tanto a pessoa quanto a um objeto inanimado, uma ideologia, um pensamento filosófico, um sistema qualquer, um conjunto de regras, uma crença popular, uma base de propostas ou dogmas de uma determinada religião.
Dessa forma, transmite a idéia de algo subjacente a condições visíveis e que garante uma posse futura, sendo a base de esperança e a evidência para se ter convicção a respeito de realidades não vistas.
Em Romanos 10:17 a fé vem pelo ouvir da palavra de Deus e baseia-se em conhecimento dos ensinos de Jesus e das promessas relacionadas. Algumas vezes, ela significa compromisso. Nesse caso, é usada no sentido de fidelidade.
Tal compromisso não precisa ser cego ou submisso e pode ser baseado em evidências de caráter pessoal. Outras vezes a fé pode ser forçada: imposta por uma determinada comunidade ou pela família. (fonte: Wikipédia)
by Gustavo Ferrari
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Coelhada...
Erick Pinheiro/Bacchi!
Temperatura alta no Bar Brahma, em São Paulo. Enquanto as coelhinhas da Playboy chegavam de um lado, a capa da revista, Letícia Carlos (ex-namorada do atacante Richarlyson do tricolor) permanecia do outro, sambando.
Em determinado momento, o fotógrafo Erick Pinheiro (Blau Blau) clicou rapidamente. "Tormenta", como diria um conhecido que hoje mora na região de Sevilha, província da Andaluzia (Espanha).
A coelhinha Karina Bacchi, ou melhor, Carla Pelegrini, sósia inconfundível da atriz, precisou ajustar o maiô, que estava apertado. Formada em Psicologia pela PUC/SP, a loirinha de 23 anos chamou a atenção de quem estava dentro do recinto, dançando ao som valente de Dona Ivone Lara.
Erick Pinheiro/Guga tet-a-tet
Já Letícia, que não parava de rebolar em cima do palco, teve de ouvir o Guga perguntar sobre seu ex-namorado. "Não, ele não é homossexual", respondeu. A insistência do repórter deixou a estudante paralisada. "Você gosta de perguntar coisas difíceis, né", disparou.
by Dokusai (Tokyo), especial para o Blog do Guga
Temperatura alta no Bar Brahma, em São Paulo. Enquanto as coelhinhas da Playboy chegavam de um lado, a capa da revista, Letícia Carlos (ex-namorada do atacante Richarlyson do tricolor) permanecia do outro, sambando.
Em determinado momento, o fotógrafo Erick Pinheiro (Blau Blau) clicou rapidamente. "Tormenta", como diria um conhecido que hoje mora na região de Sevilha, província da Andaluzia (Espanha).
A coelhinha Karina Bacchi, ou melhor, Carla Pelegrini, sósia inconfundível da atriz, precisou ajustar o maiô, que estava apertado. Formada em Psicologia pela PUC/SP, a loirinha de 23 anos chamou a atenção de quem estava dentro do recinto, dançando ao som valente de Dona Ivone Lara.
Erick Pinheiro/Guga tet-a-tet
Já Letícia, que não parava de rebolar em cima do palco, teve de ouvir o Guga perguntar sobre seu ex-namorado. "Não, ele não é homossexual", respondeu. A insistência do repórter deixou a estudante paralisada. "Você gosta de perguntar coisas difíceis, né", disparou.
by Dokusai (Tokyo), especial para o Blog do Guga
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Frenesi
Erick Pinheiro/Bateria comandada
Sábado de garoa fina em São Paulo, típico de um final de semana tranqüilo. No Sambódromo do Anhembi, a bateria da Mocidade Alegre, que desfila no dia 2 de fevereiro, às 4h, aquecia o primeiro ensaio técnico da escola na avenida. Sem titubear, o repórter Gustavo Ferrari (Guga) comandou, literalmente, o andamento da harmonia. Privilégio para poucos. O fotógrafo Erick Pinheiro registrou as imagens.
Erick Pinheiro/Nani Moreira
Enquanto a Mocidade seguia o ensaio, Guga chamou a musa da escola, a Rainha da Bateria, Nani Moreira, e levou um 'lero' com ela. Questionados sobre o que conversaram, não quiseram comentar. A modelo afirmou, apenas, que samba cerca de quatro horas por semana durante os ensaios intensificados dos últimos dias. A malhação não pára na vida da musa, que prometeu desfilar com pouquíssima roupa neste ano.
Erick Pinheiro/Que tombaço!!!
Com "Bem-vindo a São Paulo. Sabe por quê? Porque São Paulo é Tudo de Bom!", a Mocidade é a forte candidata a levar o título de 2008. Sob a interpretação do compadre Clovis Pê, o enredo foi composto por Sidnei França e fala da metrópole multicultural, gastronômica e boêmia da Capital. No detalhe da imagem, Guga tombou de emoção.
Erick Pinheiro/Indo pra galera!
Sem titubear, Guga levantou-se e agradeceu a galera da arquibancada, que ovacionou a cena. Dessa forma, a garoa fina fez o samba continuar...
É festa amor... Sorria!
A Mocidade é pura emoção
E vem cantando radiante de alegria
São Paulo é tudo de bom!!! (Refrão)
Seja bem-vindo amor
A Sampa, linda Terra da Garoa
Terra futurista que o poeta vislumbrou
Com sua ousadia e inovação
Gigante que acolhe e transforma
Seu filho em um vencedor
Cidade que não pára
Na bravura traz seu valor
Palco da arte e cultura
Cenário do meu carnaval
São Paulo multicultural
O dia vai, a noite vem, eu vou
Sair, viver a boemia
Curtir em Sampa várias atrações
Me divertir até o raiar do dia (Refrão)
Sampa e seu cardápio mundial
Tem sabor especial... Vem ver
E na terra da gastronomia
Têm encanto e magia... Prazer
Lindo é sentir a liberdade
E ficar bem a vontade... Viver feliz
Diversidade, amigo, é natural
Preconceitos, afinal, não existem por aqui
É tempo de harmonia, respeito ao valor
Das tribos nessa festa multicor!!!
by Lothar Matthäus, especial para o Blog do Guga
Sábado de garoa fina em São Paulo, típico de um final de semana tranqüilo. No Sambódromo do Anhembi, a bateria da Mocidade Alegre, que desfila no dia 2 de fevereiro, às 4h, aquecia o primeiro ensaio técnico da escola na avenida. Sem titubear, o repórter Gustavo Ferrari (Guga) comandou, literalmente, o andamento da harmonia. Privilégio para poucos. O fotógrafo Erick Pinheiro registrou as imagens.
Erick Pinheiro/Nani Moreira
Enquanto a Mocidade seguia o ensaio, Guga chamou a musa da escola, a Rainha da Bateria, Nani Moreira, e levou um 'lero' com ela. Questionados sobre o que conversaram, não quiseram comentar. A modelo afirmou, apenas, que samba cerca de quatro horas por semana durante os ensaios intensificados dos últimos dias. A malhação não pára na vida da musa, que prometeu desfilar com pouquíssima roupa neste ano.
Erick Pinheiro/Que tombaço!!!
Com "Bem-vindo a São Paulo. Sabe por quê? Porque São Paulo é Tudo de Bom!", a Mocidade é a forte candidata a levar o título de 2008. Sob a interpretação do compadre Clovis Pê, o enredo foi composto por Sidnei França e fala da metrópole multicultural, gastronômica e boêmia da Capital. No detalhe da imagem, Guga tombou de emoção.
Erick Pinheiro/Indo pra galera!
Sem titubear, Guga levantou-se e agradeceu a galera da arquibancada, que ovacionou a cena. Dessa forma, a garoa fina fez o samba continuar...
É festa amor... Sorria!
A Mocidade é pura emoção
E vem cantando radiante de alegria
São Paulo é tudo de bom!!! (Refrão)
Seja bem-vindo amor
A Sampa, linda Terra da Garoa
Terra futurista que o poeta vislumbrou
Com sua ousadia e inovação
Gigante que acolhe e transforma
Seu filho em um vencedor
Cidade que não pára
Na bravura traz seu valor
Palco da arte e cultura
Cenário do meu carnaval
São Paulo multicultural
O dia vai, a noite vem, eu vou
Sair, viver a boemia
Curtir em Sampa várias atrações
Me divertir até o raiar do dia (Refrão)
Sampa e seu cardápio mundial
Tem sabor especial... Vem ver
E na terra da gastronomia
Têm encanto e magia... Prazer
Lindo é sentir a liberdade
E ficar bem a vontade... Viver feliz
Diversidade, amigo, é natural
Preconceitos, afinal, não existem por aqui
É tempo de harmonia, respeito ao valor
Das tribos nessa festa multicor!!!
by Lothar Matthäus, especial para o Blog do Guga
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Reunindo forças!!!
Em breve vou aprontar mais uma de minhas aventuras. Não quero revelar o que será, mas tenho a certeza de que irá mexer com a cidade de Sorocaba. Emoção sentida na pele, vivida com o coração e um pouco angustiante. Enquanto esse momento não chega, por pura burocracia, relembro fatos marcantes de minha carreira como jornalista:
Calor gelado!!!
O Pico das Agulhas Negras, com 2.791 metros de altura, localizado no Parque Nacional do Itatiaia, é o ponto culminante do Estado do Rio de Janeiro e a quinta montanha mais alta do Brasil. Não só subi o pico, como usei a técnica do rapel para descer as Prateleiras.
Tomada sábia de poder!!!
Deu mole, eu invadi. Sala do editor-chefe do Cruzeiro do Sul, que estava abandonada 'temporariamente', foi ocupada por este mortal. Procurava um computador para trabalhar.
Sonequinha!!!
Detonado pelo cansaço após cobrir dois dias seguidos da visita do Papa Bento XVI a São Paulo, aproveitei para tirar um rápido cochilo no banco traseiro do veículo que retornava a Sorocaba. Foram minutos louváveis de puro relaxamento e leveza na estrada. Nunca uma soneca foi tão extensa como esta.
Sem amolação!!!
Momento raro em minha vida. Descanso mais do que justo e necessário após um ano e meio de trabalho diário no jornal. O tronco encontrado serviu de cama, em uma praia linda, deserta, limpa e nostálgica.
by Gustavo Ferrari
Calor gelado!!!
O Pico das Agulhas Negras, com 2.791 metros de altura, localizado no Parque Nacional do Itatiaia, é o ponto culminante do Estado do Rio de Janeiro e a quinta montanha mais alta do Brasil. Não só subi o pico, como usei a técnica do rapel para descer as Prateleiras.
Tomada sábia de poder!!!
Deu mole, eu invadi. Sala do editor-chefe do Cruzeiro do Sul, que estava abandonada 'temporariamente', foi ocupada por este mortal. Procurava um computador para trabalhar.
Sonequinha!!!
Detonado pelo cansaço após cobrir dois dias seguidos da visita do Papa Bento XVI a São Paulo, aproveitei para tirar um rápido cochilo no banco traseiro do veículo que retornava a Sorocaba. Foram minutos louváveis de puro relaxamento e leveza na estrada. Nunca uma soneca foi tão extensa como esta.
Sem amolação!!!
Momento raro em minha vida. Descanso mais do que justo e necessário após um ano e meio de trabalho diário no jornal. O tronco encontrado serviu de cama, em uma praia linda, deserta, limpa e nostálgica.
by Gustavo Ferrari
Radar Bangkok
Dizem que frito na hora é delicioso!
Um alerta geral 'atolou' a minha caixa de e-mail na semana passada. Dizia o seguinte: "a Microsoft acabou de anunciar o mais fatal de todos os vírus, intitulado BANCOC.VBS. Esse vírus foi descoberto na Argentina e está se espalhando muito rapidamente pelo mundo todo, com o título de 'Meninas da Playboy'. Força o leitor a salvá-lo no disco rígido".
A mensagem prossegue, afirmando que, até o momento, ninguém achou uma vacina contra ele. Dizia ainda: "a McAfee e a Norton anunciaram o mesmo sendo de alto risco". Em uma rápida pesquisa pela web descobri que o tal vírus era uma farsa!
Coincidência ou não, uma grande amiga minha de São Paulo, mestre em Psicologia da Comunicação, retornou a semana passada de Bangkok (Tailândia). Fora conhecer a capital mais exótica do mundo, ao lado de Jacarta (Indonésia) e Xangai (China).
Kok, como é conhecida, é a capital e a maior cidade da Ilha de Thai. Situa-se na margem esquerda do rio Chao Phraya, nas proximidades do Golfo Sião. Tem cerca de 9 milhões de habitantes.
Sobre hábitos, costumes ou até mesmo baladas, minha amiga disse o seguinte: "tradicional por lá é o carving, a arte de esculpir legumes e frutas, feita com facas próprias, acompanhado por dança e música. Baladas são poucas. Gostoso mesmo é o espetinho de escorpião".
by Gustavo Ferrari
Um alerta geral 'atolou' a minha caixa de e-mail na semana passada. Dizia o seguinte: "a Microsoft acabou de anunciar o mais fatal de todos os vírus, intitulado BANCOC.VBS. Esse vírus foi descoberto na Argentina e está se espalhando muito rapidamente pelo mundo todo, com o título de 'Meninas da Playboy'. Força o leitor a salvá-lo no disco rígido".
A mensagem prossegue, afirmando que, até o momento, ninguém achou uma vacina contra ele. Dizia ainda: "a McAfee e a Norton anunciaram o mesmo sendo de alto risco". Em uma rápida pesquisa pela web descobri que o tal vírus era uma farsa!
Coincidência ou não, uma grande amiga minha de São Paulo, mestre em Psicologia da Comunicação, retornou a semana passada de Bangkok (Tailândia). Fora conhecer a capital mais exótica do mundo, ao lado de Jacarta (Indonésia) e Xangai (China).
Kok, como é conhecida, é a capital e a maior cidade da Ilha de Thai. Situa-se na margem esquerda do rio Chao Phraya, nas proximidades do Golfo Sião. Tem cerca de 9 milhões de habitantes.
Sobre hábitos, costumes ou até mesmo baladas, minha amiga disse o seguinte: "tradicional por lá é o carving, a arte de esculpir legumes e frutas, feita com facas próprias, acompanhado por dança e música. Baladas são poucas. Gostoso mesmo é o espetinho de escorpião".
by Gustavo Ferrari
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Doutorado em Maiden
Life After Death - 2cover
Pode parecer piada, mas não é. Candidato a uma vaga em doutorado no Centro de História Contemporânea Sócio-Cultural da Universidade de Versailles Saint Quentin-en-Yvelines, na França, o baterista Jean-Philippe Petesch realiza pesquisa online com fãs da banda britânica Iron Maiden.
O futuro 'doutor' pretende traçar um perfil socioeconômico e cultural do público de heavy metal, com base nas informações obtidas através de questionário no site www.ironthesis.org. As perguntas estão disponível em 7 idiomas. A página já foi acessada mais de 5 mil vezes.
Petesch quer saber, entre outras coisas: em média, quantas vezes escuta o Iron Maiden?; gosta de toda essa imaginária macabra que há em torno do grupo?; quantas vezes foi a um concerto da banda?; todos os fãs constituem uma grande família?.
Se existe universidade oferecendo titulação de doutor, com embasamento em uma pesquisa tão fútil e pouco proveitosa igual a essa, então, brasileiros, going to Europe right now!!!
by Gustavo Ferrari
Pode parecer piada, mas não é. Candidato a uma vaga em doutorado no Centro de História Contemporânea Sócio-Cultural da Universidade de Versailles Saint Quentin-en-Yvelines, na França, o baterista Jean-Philippe Petesch realiza pesquisa online com fãs da banda britânica Iron Maiden.
O futuro 'doutor' pretende traçar um perfil socioeconômico e cultural do público de heavy metal, com base nas informações obtidas através de questionário no site www.ironthesis.org. As perguntas estão disponível em 7 idiomas. A página já foi acessada mais de 5 mil vezes.
Petesch quer saber, entre outras coisas: em média, quantas vezes escuta o Iron Maiden?; gosta de toda essa imaginária macabra que há em torno do grupo?; quantas vezes foi a um concerto da banda?; todos os fãs constituem uma grande família?.
Se existe universidade oferecendo titulação de doutor, com embasamento em uma pesquisa tão fútil e pouco proveitosa igual a essa, então, brasileiros, going to Europe right now!!!
by Gustavo Ferrari
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Quelóide
Edredon/Reprodução
Em um fio de cobre que liga dois pólos, a distância separa o riso do choro; a seiva bruta que brota da terra sob a bota de um lenhador traz fertilidade...; os horizontes que camuflam o crepúsculo, suave, atemorizam; solidão e fé curam a saudade de poucos dias.
Fechar, pelo ato em si, macula uma ação inadiável; cor, voz, rouquidão insurgem de ecos astro-universais; cores moduladas, que apimentam os olhos, clareiam águas passadas; mãos erguidas, descansadas, saúdam um novo momento.
Então, o ver, assim como o assistir, impossibilitam críticas positivas; sem retrocesso ou passos convalescidos de angústia, ódio; a ganância, que cobra pela posição de superioridade, é permitida; mas a incerteza de uma ação sucedida se retarda com o surgimento...
Fraqueza, sem gravidade, impulsiona ritos primitivos de raiva, tristeza, angústia; a bizarrice, introduzida na linguagem, dislexia da verdade, amedronta sentimentos; abre fendas que se juntam às reversas estampas da derme, epiderme e hipoderme; dor sensível, aglutinada, fantasiada...desfecho simples, imutável, justo, caseiro.
Se o vento trouxe levará embora tradições que se mantêm infindáveis, sempre; calor, que derrete, que fere, que atormenta, que desafia, que apavora...; força nutrida pela vontade máxima de encontrar, rever, apaziguar, olhar; a emoção, aquela capaz de agir eficazmente nos ombros, músculos, dedos.
Quando há a possibilidade de percebimento árido de simplicidade, a mensagem, decodificada, se traduz em princípio ativo de feroz gratidão; gesto, um gesto humanitário de crença, aceitação do belo, que mantém o riso, simples, afável, grato. Só isso é capaz de curar...ó distância.
by Gustavo Ferrari
Em um fio de cobre que liga dois pólos, a distância separa o riso do choro; a seiva bruta que brota da terra sob a bota de um lenhador traz fertilidade...; os horizontes que camuflam o crepúsculo, suave, atemorizam; solidão e fé curam a saudade de poucos dias.
Fechar, pelo ato em si, macula uma ação inadiável; cor, voz, rouquidão insurgem de ecos astro-universais; cores moduladas, que apimentam os olhos, clareiam águas passadas; mãos erguidas, descansadas, saúdam um novo momento.
Então, o ver, assim como o assistir, impossibilitam críticas positivas; sem retrocesso ou passos convalescidos de angústia, ódio; a ganância, que cobra pela posição de superioridade, é permitida; mas a incerteza de uma ação sucedida se retarda com o surgimento...
Fraqueza, sem gravidade, impulsiona ritos primitivos de raiva, tristeza, angústia; a bizarrice, introduzida na linguagem, dislexia da verdade, amedronta sentimentos; abre fendas que se juntam às reversas estampas da derme, epiderme e hipoderme; dor sensível, aglutinada, fantasiada...desfecho simples, imutável, justo, caseiro.
Se o vento trouxe levará embora tradições que se mantêm infindáveis, sempre; calor, que derrete, que fere, que atormenta, que desafia, que apavora...; força nutrida pela vontade máxima de encontrar, rever, apaziguar, olhar; a emoção, aquela capaz de agir eficazmente nos ombros, músculos, dedos.
Quando há a possibilidade de percebimento árido de simplicidade, a mensagem, decodificada, se traduz em princípio ativo de feroz gratidão; gesto, um gesto humanitário de crença, aceitação do belo, que mantém o riso, simples, afável, grato. Só isso é capaz de curar...ó distância.
by Gustavo Ferrari
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