Gustavo Ferrari/Grão-mestre!
O Blog do Guga comemora, nesta data, três anos de existência.
Numa rede em que nem tudo o que é postado tem credibilidade, agradeço os 204 mil acessos - segundo o SiteMeter - de internautas que acreditam num jornalismo sério, imparcial, autêntico, investigativo e com diversa variedade de temas, que vai desde a política, polícia à cultura e o lazer.
Deixo, aqui, uma reflexão do mestre colombiano Gabriel José García Márquez, o Gabo. Um forte abraço a todos.
"Fez isso bem e por muito tempo, principalmente nos anos da guerra, quando a realidade foi mais sinistra que os pesadelos. Só ela podia decidir na hora do café da manhã o que cada um deveria fazer naquele dia, e como deveria fazê-lo, até que seus prognósticos acabaram sendo a única autoridade na casa. Seu domínio sobre a família foi absoluto: até mesmo o suspiro mais tênue dependia da sua ordem. Naqueles dias em que estive em Viena o dono da casa havia acabado de morrer, e tivera a elegância de legar a ela uma parte de suas rendas, com a única condição de que continuasse sonhando para a família até o fim de seus sonhos."
(in Me alugo para sonhar, trecho do texto extraído do livro 'Doze Contos Peregrinos', Editora Record - Rio de Janeiro, 1999, pág. 89)