domingo, 23 de dezembro de 2007

Artéria, Escatologia e Pinophyta

Reprodução/Swarovski
Natal, época de confraternização, presentes, amigos secretos e redenção. Nós, pobres mortais, que brincamos o ano todo e pecamos, nesse período afinamos para Ele. É o nascimento de Cristo, nosso genitor.
Na Grécia Antiga, Sócrates dizia que a filosofia não era possível enquanto o indivíduo não se voltasse para si próprio e reconhecesse suas limitações. "Conhece-te a ti mesmo" era seu lema. Para ele, a melhor maneira de abordar uma situação era o diálogo: por meio do método indutivo que denominou "maiêutica", numa alusão ao ofício de sua mãe, era possível trazer a verdade à luz. Assim, ele se voltava para os outros, quer fossem um adolescente como Lísias, um militar como Laques ou sofistas consagrados como Protágoras e Górgias, e os interrogava a respeito de assuntos que julgava saber.
Somos perdedores do tempo, do mundo, e vencedores da ganância, do trabalho rotineiro, das inimizades e do egoísmo pseudissimulado. O que queremos que apareça, deixamos livre aos outros. Caso contrário, escondemos invariavelmente a verdade.
Na Escatologia - parte da teologia e filosofia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino final do gênero humano, comumente denominado como fim - profetizamos, por meio de folclore, conceitos da Era Messiânica, como a pós-vida, a alma, o surgimento da modernidade infindável, etc.
O ensaísta inglês, Francis Bacon, exerceu posições elevadas em relação à escatologia. Utilizou embasamento primário para unir, entre capitalismo e religião, determinados preconceitos, que mais adiante seriam chamados de conceitos.
Para ele, o conhecimento e o saber são apenas um meio vigoroso e seguro de conquistar um determinado poder sobre a natureza. Assim, a mentalidade científica somente será alcançada através do expurgo de uma série de realizações, entre elas, a genialidade de um ato nobre.
Em síntese, as artérias como vasos sanguíneos, que carregam sangue a partir dos ventrículos do coração para todas as partes do nosso corpo e se contrastam com as veias, modulam, além da irrigação vermelha, os passos de nossas intenções, gestos de tenacidade e ofuscam, como os pinus decorados que embelezam o Natal, nossos sentimentos, amargurando-os.
Já as sequóias da Califórnia são consideradas gigantes por sua altura e robustez, uma vez que chegam a medir mais de 100m de altura e podem viver mais de 3.000 anos. O exemplo da vida de Cristo, sem mentira, tristeza e solidão.

by Gustavo Ferrari