Projeto Baleia Jubarte/Abrolhos
Uma ótima notícia neste sábado, véspera de Natal. Após semanas de pressão internacional, o governo japonês anunciou que desistiu de matar 50 baleias jubartes no Oceano Antártico, mas manteve os planos de caçar outras mil, das espécies minke e finn. As jubartes não eram caçadas desde a década de 1960 por ser uma espécie ameaçada de extinção. O Greenpeace comemora a desistência do Japão em matar jubartes mas continuará a pressionar o país a parar completamente a caça de baleias, hoje disfarçada de ‘caça científica’, usada para burlar a moratória à caça comercial.
O anúncio da desistência do Japão em caçar jubartes na Antártica acontece no momento em que governos e ambientalistas de todo o mundo pressionam o país pelo fim da matança de baleias no Oceano Antártico. A Austrália enviou um navio e um avião para monitorar a caça japonesa na região e ameaçou fazer um protesto diplomático formal com a participação de outros 20 países contra a matança de jubartes, por ser esta uma espécie ameaçada de extinção e protegida pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (Cites).
A pressão internacional contra o Japão tem que ser intensificada para que o país desista de vez da caça às baleias. O governo japonês continua com planos de mais centenas de baleias no Oceano Antártico e há rumores de que pretende também construir um novo navio-fábrica, que mata, captura, retalha e embala a carne de baleia para venda no país. Essa nova embarcação teria três vezes a capacidade do Nisshin Maru, atual navio-fábrica da frota baleeira japonesa, e entraria em operação já no ano que vem.
O desenvolvimento tecnológico atingiu o Japão de tal forma que, acredito, deve ter causado 'embolia' cerebral em seus governantes. A falácia 'científica', ou melhor, a caça autorizada em nome da ciência é pura idiotice, ser queira para os leigos acreditarem ou simplesmente aceitarem, pacificamente. (Fonte: Greenpeace)
by Gustavo Ferrari